Corinthians, 100 anos.
Corinthians...
Quantas histórias você tem para contar...
Quantos bons momentos passamos juntos...
Emoções não faltaram no primeiro século corintiano.
Muitos adjetivos poderiam ser usados para definir o Corinthians, mas uma palavra em especial diz tudo: Paixão.
Paixão que nasceu na noite de 1º de setembro de 1910.
Paixão que nas suas quatro primeiras décadas se mostrou grande e "conquistou" a cidade de São Paulo, em 1954.
Paixão que sofreu durante 23 anos.
Paixão que cresceu, nesses mesmos 23 anos.
Paixão que percorreu mais de 430 km entre Rio de Janeiro e São Paulo, em 1976.
Paixão que chorou de alegria em 1977.
Paixão que chorou de tristeza em 2007.
Paixão que se renovou e voltou mais forte, em 2008.
Paixão que é o principal elo entre o time e a torcida.
Essa paixão centenária já viu muitos títulos, muitos ídolos.
Já comemorou muitas vitórias. Já lamentou derrotas.
Já mostrou vários sorrisos. Já derrubou muitas lágrimas.
Dentre as glórias, temos muito do que nos orgulharmos: 5 Rio-São Paulo,
26 Paulistas, 3 Copas do Brasil, 4 Brasileiros, 1 Mundial, entre tantos outros títulos que recheiam a nossa sala de troféus.
Desses, muitos foram históricos:
O primeiro título, em 1914.
O Paulista do Centenário da Independência, em 1922.
O Paulista do IV Centenário da Cidade de São Paulo, em 1954.
O Paulista de 1977 (o maior de todos!).
O Bi da Democracia.
Nosso primeiro Brasileiro, em 1990.
O Mundial de 2000, o primeiro organizado e reconhecido pela FIFA.
Claro que houve jogos que não valeram título, mas que igualmente estão para sempre na história do Timão:
a quebra do Tabu contra o Santos, em 1968. O lendário 4 x 3 frente ao Palmeiras, no Paulista de 1971.
A Invasão Corintiana, em 1976. O jogo das defesas de Dida, em 1999. O Gol de Ricardinho, contra o Santos, em 2001...
Muitos outros momentos marcaram a história do Corinthians. Cada torcedor tem o seu.
Tivemos ídolos inesquecíveis: Neco, Del Debbio, Teleco, Baltazar, Luizinho, Cláudio, Gylmar, Rivelino, Wladimir,
Zé Maria, Basílio, Biro-Biro, Sócrates, Casagrande, Viola, Tupãzinho, Ronaldo, Neto, Marcelinho, Vampeta,
Rincón, Gamarra, Dida, Tevez, Chicão, Ronaldo Fenômeno... Injustiça será feita, mas é impossível citar todos
os jogadores que, pelo menos uma vez na vida, vestiram e honraram a camisa alvinegra. À todos eles, um MUITO OBRIGADO.
Tornei-me corintiano ainda criança, graças aos ensinamentos e as histórias de meu finado pai, com quem aprendi a torcer pelo Timão, seja no estádio, na TV ou pelo rádio.
Como já disse por aqui, dois momentos marcaram o nascimento do corintianismo em mim: nosso primeiro título Brasileiro e a minha primeira vez no estádio, em 1991, levado por meu pai e minha mãe.
Vários jogos entraram na minha galeria particular dos jogos históricos.
Mas se fosse para eu escolher um, escolheria os 2 x 1 em cima do Santos, no jogo válido pela semifinal do Paulista de 2001.
O famoso "Jogo do Gol do Ricardinho", marcado aos 47 minutos e 50 segundos do segundo tempo.
Esse jogo simboliza exatamente o que é o Corinthians: raça, determinação. Não desistir nunca.
É por isso que, mesmo perdendo, jamais abandonaremos o Corinthians. Porque o amamos.
PARABÉNS CORINTHIANS, pelos 100 anos de vida!
E OBRIGADO por estar há 26 anos dentro do meu coração.
Victor Hugo Brizotto Garcia
01 de setembro de 2010
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