Esse era o grito mais comum nas peladas de crianças nos anos 90, sempre que algum pirralho defendia um chute difícil.
E não é por menos. Com seus saltos acrobáticos e personalidade forte, Ronaldo foi o goleiro mais característico do Brasil
na década de 90.
Ele estreou em 1988 e logo de cara defendeu um pênalti cobrado pelo são-paulino Darío Pereyra. Imediatamente se firmou no gol,
se tornando o terceiro jogador com maior números de partida com a camisa do Corinthians: 602, quatro a menos que o segundo colocado, Luizinho.
Junto com Neto, foi o destaque na conquista do primeiro título Brasileiro do Timão, em 1990. Pela sua importância na conquista, foi eleito o goleiro da Seleção do Prêmio Bola de Prata.
5 anos depois, voltou a ser um dos heróis das conquistas do Paulistão e da Copa do Brasil de 1995.
Apesar e longa, a passagem pelo Timão não foi tranquila: nervoso, o goleiro cansou de brigar com companheiros e, em várias ocasiões,
prejudicou o time ao ser expulso
de campo de forma boba.
Mas isso é logo esquecido, quando são lembradas as defesas, seu amor e dedicação ao Corinthians.
Merecidamente, é um dos poucos jogadores da história do Corinthians a ter um busto no Parque São Jorge, inaugurado em dezembro de 2020.
FICHA TÉCNICA
Nome: Ronaldo Soares Giovaneli Nascimento: 20/11/1967 - São Paulo - SP Posição: Goleiro Período em que jogou no Corinthians: 10 anos (de 1988 à 1998) Jogos: 602 Gols sofridos: 587 Títulos: 3 Campeonatos Paulistas (1988,
95 e
97),
1 Copa do Brasil (1995),
1 Campeonato Brasileiro (1990) e
1 Supercopa do Brasil (1991).