Apenas 10 dias depois de haver sofrido uma derrota (2 a 1) para a mesma equipe – naquela época, o Campeonato Nacional era dividido em vários grupos – na partida de ida, o Corinthians enfrentava o Tiradentes do Piauí no Canindé.
Diante de um público de quase 18 mil pessoas, parecia que a derrota em Teresina não foi um acidente: foi o Tiradentes que abriu o placar, aos 18 minutos, com Sabará cobrando pênalti.
Porém, o Corinthians "acordou" e apenas 6 minutos depois Sócrates empatou, também de pênalti. Estava aberto o caminho para a maior goleada da história dos Campeonato Brasileiro.
Sócrates anotaria mais dois tentos no primeiro tempo (aos 31 e aos 42). Biro-Biro (37) e Paulo Egídio (aos 44) completaram a goleada na primeira etapa.
Como se diz nas brincadeiras de várzea, "5 vira e 10 termina". E foi assim mesmo: na segunda etapa, Ataliba (logo aos 4), Wladimir (o gol mais bonito da noite, de bicicleta, aos 8), Egídio (17), Sócrates em novo pênalti (aos 33) e Vidotti (42) completaram aquilo que é a maior goleada do Brasileirão em todos os tempos, mas não a maior do clube de Parque São Jorge.
Frente e verso do ingresso histórico, disponibilizado por Reinaldo Polito