Em uma das partidas
mais importantes de toda a sua história, disputada no dia 7 de janeiro de 2000, o Corinthians precisou se superar para
sair do Morumbi com um resultado satisfatório diante do poderoso Real Madrid.
Antes do jogo, o cartola do clube espanhol esculachou com Edílson, dizendo que
era um jogador qualquer, conhecido apenas no Brasil. Azar dele, que enfureceu o
capeta.
Aos 19 minutos, o
Real Madrid abre o placar com um gol de Anelka. Edílson, o “desconhecido”,
empata o jogo aos 28 do primeiro tempo. E assim termnia o primeiro tempo.
No segundo tempo, o Timão volta com
tudo e Edílson vira o jogo aos 19 minutos, com um golaço: o Capetinha passou a
bola por debaixo das pernas de Karembeu e fez o gol . A festa da Fiel só não
foi maior por uma bobeada da zaga corintiana que deixou Anelka livre para
driblar Dida e empatar o jogo, aos 25 minutos.
Porém o lance de mais suspense
do jogo ainda estava por vir. Aos 36 minutos, Fábio Luciano faz pênalti em Sávio.
Silêncio no Morumbi. Anelka se apresenta para cobrar. Só que no gol estava
Dida, o goleiro que pega pênaltis. E ele pegou mais um, deixando o Corinthians
vivo na competição. Placar final: 2 a 2.
O jornal do dia seguinte
(Foto: Arquivo Victor Hugo)
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS: Dida, Índio, João Carlos, Fábio Luciano e Kléber; Rincón, Vampeta (Edu), Ricardinho (Marcos Senna) e Marcelinho; Edílson e Luizão (Dinei). Téc.: Oswaldo de Oliveira
REAL MADRID: Casilas, Salgado, Hierro, Karembeu e Roberto Carlos; Redondo, Guti (Morientes), Geremi (McManaman) e Raúl; Anelka e Sávio. Téc.: Vicente Del Bosque
Local: Estádio do Morumbi - São Paulo (SP) Data: 07/01/2000 Árbitro: William Mattus Veja (Costa Rica) Público: 55.000 Renda: Não disponível Gols: Anelka (19 - 1º), Edílson (28 - 1º), Edílson (19 - 2º) e Anelka (25 - 2º)
Eu e meu filho estivemos neste jogo, sai da zona norte de São Paulo, tinha chovido muito na cidade naquele dia tudo congestionado , não tinha por onde ir fiz tanto caminho alternativo peguei todas quebradas que conhecia e que não conhecia também, levei mais de duas horas e meia para chegar, mas tudo vale a pena pelo Timão, o estádio estava uma festa.
Na minha frente o Edilson meteu no meio das pernas do famosinho do time deles e enfiou no canto do goleiro fresta total
Nunca ouvi um silencio tão grande num estádio de futebol como na hora que foi marcado um pênalti contra o Corinthians, foram muitos minutos de silencio total, eu estava do outro lado do estádio deu para ouvir só três barulhos antes da fiel explodir: o apito do juiz, a batida na bola e o Dida pegando a bola.